Não basta apenas lutar contra o machismo, o patriarcado, a dominação, é necessário criarmos práticas concretas coletivas que nos deem referências sobre os corpos, as relações e os mundos em que queremos viver.

A partir de vários exercícios psicofísicos de dança contemporânea e a ideia de que cada um tem um superpoder para explorar, esta oficina colabora com o autoreconhecimento da própria potência e força corporal de cada participante, deixando em evidência como o desejo, o imaginário e as utopias estão em nossos corpos.

A ideia central é usar esses imaginários para construir uma postura diferenciada no nosso dia a dia e vivenciar espaços verdadeiramente empoderadores.

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OBJETIVOS 

• Experimentar a dança como ferramenta para o empoderamento da própria potência corporal

• Construir estruturas de movimento (danças) criativas que ofereçam alternativas aos conflitos cotidianos: violências, desencorajamentos, assédios, discriminações, etc

• Vivenciar espaços de compartilhamento de experiências físicas e emocionais, nas quais a forma de se mover de cada participante é valorizada e incluída na construção geral.

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CONTEÚDOS 

• Os corpos femininos e suas potências expressivas: dores, marcas e explosões

• A dança como ferramenta de emancipação corporal: sobre como nosso jeito de andar no mundo modifica nosso modo de estar nele.

• Construção coletiva e a escuta psicofísica como única saída à dominação patriarcal.

• A criação em dança e suas potências micropolíticas

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METODOLOGIA  A oficina tem uma duração de 4 dias, divididas em 4 sessões de 3 horas. São aulas práticas que contemplam aquecimentos, treinamento e preparação da estrutura musculo-esquelética, assim como jogos, dinâmicas, desafios de improvisação e exercícios mais aprofundados de criação e composição coletiva.

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RECURSOS Sala ampla, preferencialmente com chão de madeira. Sem espelho. Água. Aparelho de som com conexão para aparelho móveis.

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