Deslimites entende a prática curatorial como “um campo de ação que, simultânea e articuladamente, pesquisa um grupo de obras e/ou de artistas; integra reflexões teórico/intelectuais junto às discussões sobre os contextos em que trabalha; estabelece certos critérios para criar o esqueleto conceitual e técnico da mostra; seleciona obras na base desses critérios; organiza as obras na plataforma de apreciação de forma determinada; leva à frente as operações técnicas necessárias para a realização do projeto geral; produz um discurso e posicionamento que considera o contexto desde diferentes ângulos (geopolíticos, sociais, artísticos, infraestruturais); promove relações potencializadoras entre artistas, entre obras, e com os públicos”* (Seijas, 2014, p.49)

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Sendo assim, temos desenvolvidos algumas iniciativas que exercitam essa forma de fazer curadoria e ainda experimentam aprofundamentos deste mesmo conceito. No Corpo em Casa, por exemplo, chamamos este trabalho de curadoria de acompanhamento porque a organização, montagem e adaptação das obras selecionados ao espaço de apresentação se deu em parceria direta com os artistas propositores. Fomos aqui, questionadores, provocadores e propositores das soluções cênicas necessárias para garantir experimentos cênicos que se pensaram o trajeto do público dentro do espaço como uma só experiência com várias obras em jogo. Em outras proposições temos convidados curadores para curar as obras especificamente quando nós aprofundamos no arcabouço conceitual, contextual e técnico da mostra. Confira aqui as curadorias realizadas até agora.

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